A Prefeitura de Americana confirmou, na tarde desta terça-feira (18), a terceira morte por dengue na cidade. Desta vez, a vítima é uma mulher de 61 anos, moradora do Jardim São Paulo. Ela estava internada em um hospital particular e faleceu no último dia 2 de fevereiro.
Americana já ultrapassou 1.000 casos da doença. Com o aumento dos números, o Programa Municipal de Controle da Dengue (PMCD) inicia, a partir desta quarta-feira (19), um mutirão para remover criadouros do mosquito Aedes aegypti. A ação começará no bairro Vila Mathiensen.
A programação de visitas dos agentes inclui os bairros Cidade Jardim, Jardim das Flores, Jardim Lilases e Jardim dos Lírios.
“Estamos ampliando e intensificando as ações para reduzir os níveis de infestação do mosquito transmissor. O trabalho de remoção de criadouros é uma das diversas estratégias de controle que temos implementado. A guerra contra o Aedes aegyptidepende do esforço coletivo, por isso precisamos que todos se conscientizem”, declarou o secretário de Saúde, Danilo Carvalho Oliveira.
Apenas neste ano, 122 estabelecimentos com maior oferta de potenciais criadouros, como floriculturas, borracharias e comércios de sucatas, passaram por algum tipo de intervenção na cidade.
De acordo com a administração municipal, a primeira semana de março está reservada para o início da nebulização, que será realizada conforme os critérios epidemiológicos dos casos, seguindo o planejamento do Programa de Controle da Dengue. A equipe responsável pela prestação desse serviço está em processo de contratação.
Mortes por dengue em 2025
No dia 4 de janeiro, um homem de 41 anos, morador do bairro Santa Cruz, faleceu, sendo a primeira morte causada pela dengue no município este ano. Ele estava internado em um hospital particular e foi infectado pelo subtipo 2 do vírus.
A segunda vítima, um rapaz de 25 anos, morador do Jardim Boer, faleceu em sua residência no dia 27 de janeiro. De acordo com laudo do Instituto Adolfo Lutz (IAL), ele também foi infectado pelo subtipo 2 do vírus.