Era o que precisava. Nada a mais do que isso, a vitória.
O Rio Branco colocou o bloco da vitória na rua com a estreia de um novo mestre de bateria, o técnico Luiz Carlos Martins.
Para um enredo que tirasse 10 no final, o Tigre abriu 2 a 0 no placar com Gui Vieira e Marcelinho.
O primeiro gol com menção honrosa na avenida para Muranga, que lançamento maravilhoso, meu filho. Um bolão para o Gui, que apenas tirou do goleiro. Muranga foi o destaque do desfile. No gol, ele foi às lágrimas com o preparador físico do time, Tuka Ribeiro, que confidenciou ter dado forças ao jogador que não vinha sendo utilizado com frequência. E não é que deu certo?
O segundo gol, de pênalti, Marcelinho com a classe de um mestre sala, bateu com segurança, 2 a 0.
Mas como todo bom bom enredo, é preciso dar uma apimentada, durante o desfile.
Neste caso, não precisava, afinal, nos últimos quatros jogos, quatro derrotas, e nota zero no quesito evolução no campeonato. Tanto que o técnico foi demitido, Leandro Mehlich vinha bem, mas sucumbiu.
O que parecia tranquilo, um desfile sem problemas técnicos, deixou a torcida nervosa, e a harmonia não se encontrou no estádio, bela jogada pela direita do adversário, gol deles, 2 a 1, Rio Branco contra o União Suzano.
O tempo passou, e no fim, todos passaram dentro do tempo, era o que precisava, vencer.
E que assim continue no sábado. O carnaval acabou, mas o ritmo da vitória tem que continuar.