O presidente do Rio Branco, Cláudio Bonaldo, se manifestou sobre os custos elevados do árbitro de vídeo (VAR) na partida do último sábado (29). Segundo Bonaldo, cada jogo com a tecnologia custa aproximadamente R$ 80 mil, enquanto a cota repassada pela Federação Paulista de Futebol (FPF) ao clube gira em torno de R$ 300 mil.
“O Rio Branco é sempre a favor de melhorias, mas de onde sairia esse custo? Se for do clube, sairíamos devendo para a federação”, comentou o dirigente.
Bonaldo também falou sobre a tentativa de anulação da partida, destacando a dificuldade do processo. “Era complicado anular a partida. Foram enviados ofícios para o presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, mas infelizmente nada foi realizado, como já era previsto”, afirmou.
Uma avaliação sobre a utilização do VAR na Série A2 será analisada junto aos clubes da divisão.
Além das preocupações financeiras para a sequência do ano, o Rio Branco ainda avalia sua participação na Copa Paulista 2025. A questão econômica pesa na decisão, mas a tendência é que o clube dispute o torneio, visando manter um calendário cheio para a equipe.
Agora, a equipe se concentra na partida decisiva de domingo, às 10h, fora de casa, contra o Monte Azul. O Tigre precisa de uma vitória por mais de dois gols de diferença para garantir o acesso direto. Se vencer pelo placar mínimo, a decisão será nos pênaltis.